sábado, 31 de março de 2012
quinta-feira, 29 de março de 2012
Ofício a Deus por ato de misericórdia
Ofício n.º 01/2012
Rio de
Janeiro, 29 de março de 2012.
A Sua Excelência o Senhor Deus.
Todo-Poderoso Senhor dos nossos destinos.
No Céu, Firmamento Celestial, Também conhecido como Paraíso.
Assunto: O fim do
mundo em dezembro de 2012.
Meu
Ilustríssimo Sapientíssimo Justíssimo Senhor Pai, Deus,
1. Estando determinado pelo
Senhor que em fins do ano corrente em que nos situamos, 2012, mais
precisamente aos vinte e um dias completados do mês de dezembro, dar-se-á o fim
do mundo e dos tempos e estando este humilde servo do Senhor completando pelo
mesmo dia sua jornada anual de trabalho, quando se iniciariam suas férias
anuais que seriam completadas aos trinta e um dias de janeiro do ano subsequente, 2013, venho
pedir-vos em fé que seja o supracitado destino adiado.
2. Confiando que a Vossa Suprema Justiça delibere
em favor deste humilde professor, que
ganha o pão com o suor do rosto, venho assim requestar que o mundo acabe somente ao primeiro dia de
fevereiro de 2013, preservando as minhas férias.
3. Nos termos misericordiosos do Senhor, e
antecipadamente agradecido em fé, jejum e ato contínuo de castidade, espero em
Vossa Piedosa Complacência deferimento desta súplica, para que tal graça, tão justa, seja ainda estendida aos demais professores. Não sendo assim ceifadas as férias, antes mesmo que se iniciem.
4. Os
meus préstimos eternos ao Senhor, deste humílimo filho.
Atenciosa e respeitosamente,
Eddez da Silva Servo
segunda-feira, 26 de março de 2012
Estou sóbrio!
Lei da Copa:
É tudo muito
simples: combinou tem de cumprir.
É tudo muito
legal: não existe combinação possível fora da lei. Se agiram assim, isso é crime.
Para onde é que
eu iria se combinasse com amigos negócios que desrespeitassem as leis vigentes?
Formação de quadrilha? Por aí.
sábado, 24 de março de 2012
De como não contar piada
A escola de Mercadante
Causou-me espanto a declaração dada há
um tempo atrás pelo ministro Aloizio Mercadante. Disse que problema da
educação brasileira é que o aluno está no século XXI, enquanto os professores
ainda permanecem no século XX.
Ora, em que século está um ministro que
acha que a educação pública se restringe ao binômio “professor/aluno”?
Em que
século está a escola oferecida pelo poder público? Onde as salas de aula são
baseadas em velhos modelos, semelhantes a celas. Onde faltam recursos simples
como iluminação. As lâmpadas são velhas fluorescentes em calhas podres e quase
caindo, raras são as que ainda funcionam. Onde as carteiras são de ferro e
fórmica, geminadas em cadeira e mesa: incômodas, desconfortáveis e apertadas.
Onde as paredes são úmidas e mofadas. Onde os tetos possuem goteiras. Onde há
perigos em que professores e alunos podem se machucar: pontas de ferro, pregos,
maçanetas quebradas etc. Onde não há sequer água filtrada. Onde não há um
serviço eficiente de manutenção. Onde a merenda é insuficiente e ruim, sem a
presença tão importante de uma nutricionista para orientar quem a faz. Onde uma sala de recursos
pedagógicos é um sonho distante.
Em que século está uma escola onde
somente professores e alunos atuam, abandonados e esquecidos? Encerrados em si mesmos.
Em que século, senhor ministro, está uma
escola, onde não há um psicólogo, um assistente social, um pedagogo, um
psicopedagogo, um fonoaudiólogo? Profissionais que sabemos por demais
importantes em um processo de educação e de ensino-aprendizagem. Sem falar em
uma mínima assistência médica e odontológica, para aqueles que ali estudam e
não podem pagá-la.
Em que século está uma escola onde os profissionais
que ali atuam são obrigados a uma jornada absurda de trabalho, chegando mesmo a
três turnos diários, para ter uma remuneração indigna e aviltante? Como ficam a
família e saúde desses profissionais? Garanto que a sua família e a sua saúde
vão muito bem, senhor ministro.
E ainda falei pouco.
Em que século está um governo cujo
ministro da Educação pensa assim?
Em que século está o Brasil?
quinta-feira, 22 de março de 2012
Estacionamento 146 ou Cemitério de Odorico Paraguaçu?
Na história de "O bem-amado", do imortal Dias Gomes, a personagem-prefeito não consegue nunca inaugurar o novo cemitério da cidade, sua principal obra político-eleitoreira. Acontece que, desde que o cemitério ficou pronto, nunca mais morreu ninguém na cidade.
Povo de Sucupira!
Parece que a nossa direção do CIEP 146 está tendo seu momento Odorico Paraguaçu.
O tal estacionamento do CIEP 146 não inaugura nunca!
A última é porque ainda falta pintar as faixas.
Enquanto isso, nossos pobres carrinhos ficam mesmo a mercê Deus sabe de quê.
Um pintor urgente! Ou será que vão pintar "como eu pinto"? Sei lá.
Piu, piu, piu...
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