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Farra em Paris: dono da Delta aparece em fotos com governador do Rio e secretários
Alvo de suspeitas de irregularidades e amigo de Sérgio Cabral, o empresário Fernando Cavendish, dono da Delta Construção, foi fotografado em Paris, ao lado do governador, de secretários de governo e de um atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) — Aloysio Neves. O órgão fiscaliza as contas e contratos públicos como os que o governo faz com a Delta. Desde 2007, a empreiteira acumula contratos superiores a R$ 1 bilhão com o governo estadual, muitos sem licitação.
As fotos foram postadas no blog do ex-governador Anthony Garotinho, antigo aliado e atual inimigo político de Cabral. O governo do estado confirmou a veracidade das imagens, alegando que foram tiradas numa viagem oficial em 2009. Segundo o governo, Cavendish não fazia parte da comitiva de Cabral.
Em duas das fotos aparecem, ao lado de Cavendish, num clima de intimidade, os secretários estaduais de Saúde, Sérgio Côrtes; e de Governo, Wilson Carlos. Os três, além de outras duas pessoas, estão no que parece ser um restaurante usando guardanapos nas cabeças, como se fossem bandanas.
Em outras duas fotos, o empresário aparece numa rodinha ao lado, novamente, de Sérgio Côrtes e de Wilson Carlos; além do ex-secretário de Fazenda, Joaquim Levy; do atual conselheiro do TCE, Aloysio Neves; e de Sérgio Cabral.
Abraçados
Aloysio teve seu nome aprovado para o TCE em abril de 2010, e Joaquim Levy ficou na Secretaria de Fazenda até maio do mesmo ano. Em outra foto, tirada numa das avenidas mais badaladas de Paris, Cavendish está abraçado aos secretários de Transportes, Julio Lopes, e da Casa Civil, Régis Fichtner. Régis comanda a comissão designada por Cabral para investigar os contratos da Delta com o governo.
A Delta disse que “não tem nada a comentar sobre a publicação de fotos que retratam alguns minutos de descontração entre empresários e algumas pessoas que ocupam postos públicos e têm convívio social”. Aloysio não foi encontrado.
Cachoeira
Empresas ligadas ao bicheiro Carlinhos Cachoeira, preso na Operação Monte Carlo, ganharam contratos de cerca de R$ 2,2 milhões em órgãos do governo federal e da prefeitura do Rio. Os valores se referem a pagamentos por prestação de serviços na área de segurança patrimonial e à venda de medicamentos.
Eu sou vingativo e não esqueço dessas e outras coisas. Infelizmente as pessoas têm memória curta, ou fraca, e não fazem o mesmo.
ResponderExcluirE quanto a você, o cara é o seu patrão! [rs]
Eu sei. E fico com uma vontade detonar tudo. Pena que eu iria junto... ó Dúvida cruel!
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