"Um dia, ele vai embora, maninha, para nunca mais voltar"
Um drinque no Inferno
Ser
diretor nas unidades escolares do Estado do Rio de Janeiro é sinônimo de ser
capataz.
A
direção dessas unidades não dispõe de autonomia alguma e de nenhuma
prerrogativa democrática. Além do trabalho burocrático, exerce apenas a função de aplicar sobre funcionários,
alunos e professores atitudes de coerção, de repreensão e de ameaça: algo como
perda de bonificação extra (que nunca se pagou), suspensão de salários, perda
de turmas, suspensão de lotação e, para finalizar, há casos de assédio moral,
onde o profissional é desqualificado por rumores e piadinhas que o tornam incompetente,
preguiçoso, criador de casos, rebelde sem causa, agitador, subversivo,
mal-caráter, do contra e outros pequenos acintes que vão isolando o infeliz.
Doar o sangue ao vampiro estado, para
não ofender o sistema.
Aos alunos, além das mesmas
desqualificações, para citar um exemplo, dizem que sem o SAERJ ( uma prova
imposta a todos do 9º. ano e do Ensino Médio) não alcançarão sucesso social na
vida e ficarão fora de seleções para outros cursos e até de futuras premiações.
Tortura psicológica, aquela que rebaixa e humilha o cidadão futuro. E isso são
pequenos exemplos. O cotidiano é pior.
Um regime do MEDO. Onde os mentores se
escondem para se dizerem democráticos. E os diretores, sem saída, pegam no
chicote, para não voltarem à sala de aula. Local de que têm imenso pavor!
Enquanto isso, alunos, funcionários e
professores carregam a escola sobre os ombros tais qual medonho Atlas: açoitados
e curvados, diante da "autoridade" do Estado e da subserviência covarde daqueles que mudaram de lado por migalhas jogadas
ao vento.
é lamentável q na maioria das escolas isso ocorra.
ResponderExcluirInfelizmente, na maioria, ocorre mesmo. Nós sabemos.
Excluir