terça-feira, 19 de junho de 2012

Poema

 Assassinato no jardim do teatro

O posto entre as folhagens
do jardim perto do querubim.
Em um dia de chuva.

Umas folhagens entre o jardim          
posto meio assim em chuva
em um dia que esfria.


E o verso não insiste
não desiste de ser assim.
Cresce ou diminui
conforme a chuva no jardim.
Ou o posto nas folhagens
conforme seja corpo morto.

Não é horto é jardim.
Esquecido ou posto morto
na chuva do camarim.

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